Diante dos importantes e frequentes movimentos no mercado mundial, a situação financeira no Brasil, têm sido alvo de muitos dos meios de comunicação nos últimos anos. É notório que tais movimentos afetam diretamente a população em seu cotidiano e na gestão financeira das famílias. Diante disso, questiona-se como a educação financeira pode contribuir nessa equalização?

Alguns fatores influenciam a administração financeira familiar, como a renda, a classe social e o número de integrantes. Outra influência é o aumento no custo de vida de itens essenciais como alimentação, energia elétrica e água potável, até gastos com educação, transporte e saúde. Diante disso, manter um controle financeiro estável, equalizado com a renda familiar, sempre foi uma grande dificuldade, que contribui com o aumento expressivo dos índices de inadimplência.

Independentemente da classe social, profissão ou nível de escolaridade dos cidadãos, é importante que seja adotada uma cultura de conhecimento básico sobre educação financeira. Já existem ações públicas que vêm sendo tomadas em algumas cidades, melhores resultados poderão ser alcançados se for aumentada a abordagem do assunto em escolas, universidades e no ambiente de trabalho caso seja oportuno.

Além de buscar o conhecimento teórico, algumas atitudes básicas podem ser tomadas por cada indivíduo para auxiliar na melhoria da saúde financeira das famílias desde um controle físico dos gastos até planilhas e programas tecnológicos, juntamente ao controle dos hábitos de compra, buscando um equilíbrio entre os gastos necessários e extraordinários. A educação financeira não se trata somente de economizar dinheiro, é também um hábito de gestão, de comportamento e de planejamento.