Guerras velhas
A guerra tem a idade dos humanos. Para terminar, é melhor não iniciar. Todos perdem na guerra. Os inocentes e pobres morrem e os afortunados se escondem e são agraciados com títulos, coroas e muito dinheiro. Toda guerra tem muitos interesses. Sempre houve tempos em que o jovem escolhe ser mercenário de aluguel para fazer guerra. Napoleão contratou até duzentos mil germânicos. Recebiam instruções, alimento e farda. O exército brasileiro lemos que iniciou assim, com mercenários alemães. Chegavam em navios e eram alistados com soldo já tratados nos quarteis existentes. Depois começou o exército fixo, de carreira. Os antigos se defendiam unindo as famílias em seu clã, isto é, famílias de algum parentesco. Depois formava a união dos clãs, como Israel, e formava um povo e um reinado. O rei era a lei, o juiz e o executor. E vivia bem e todos tinham que obedecer. Caso contrário morria, ou era vendido como escravo para outros. Ouvimos e vimos a guerra como um diário antigo, com cenário em ação. O mundo virou filme, ou seja, a novela do dia ou ainda show de teve, em capítulos. Na guerra, a verdade é a primeira que morre. A mentira, a falsidade, o engano e a traição são as maiores leis. Na guerra não se usa cabeça, nem coração, apenas violência e vingança. Tem pessoas no mundo que adoram guerras e se babam pela violência e pelas mortes. A guerra é um atraso para todos e os que fogem se tornam migrantes e ou refugiados. Param o trabalho, as escolas fecham, a comida termina e o mundo sofre ainda mais, com pandemia de doenças. Este o reino do mundo. Os cristãos lutam para evitar a guerra e a violência e sempre querem ajuda pela paz pelo diálogo. E por anos desgraçam uma nação pelas consequências de toda ordem.