Preservar o patrimônio histórico material e arquitetônico de uma cidade é manter viva a memória e a história de sua gente. Por meio dele, conhecemos a história, a arte, as tradições e os saberes de um povo. Através da preservação da cultura, é possível manter viva a sua identidade, sendo assim, uma forma de construção da cidadania.

Na última terça-feira, 08/03, Dia Internacional da Mulher, o Município de Serafina Corrêa deu um importante passo para a preservação de seu patrimônio histórico. Através de cerimônia realizada no antigo prédio da subprefeitura e prefeitura, o prefeito Valdir Bianchet homologou a Lei Municipal nº 3.986, que declara bem integrante do patrimônio histórico e cultural do Município e dá nome ao imóvel construído em 1942, pelo Município de Guaporé, para abrigar a subprefeitura do Distrito. Este tombamento será o primeiro ato a ser transcrito no Livro Tombo Municipal, como recomenda o artigo primeiro da Lei Municipal nº 1.869, de 2002.

Além disto, a municipalidade encontrou uma forma especial para homenagear Maria Amélia Arroque Gheller, eleita prefeita em 2016 e que, infelizmente, partiu antes de concluir seu mandato, criando um espaço cultural com seu nome.

“Méia” como era conhecida, foi dedicada à arte e à cultura do município como poucos e, agora, deixa sua marca na história de Serafina Corrêa com seu nome na “Casa de Cultura Maria Amélia Arroque Gheller”.

O evento contou com a presença do irmão Roberto Mauro Arroque e esposa e João Paulo Arroque, sobrinho da homenageada, além de muitos amigos serafinenses.

O prefeito Valdir Biachet falou sobre as marcas na cultura e na história de Serafina Corrêa deixadas por Méia e homenageou todas as mulheres serafinenses, através da primeira-dama, Lorena Bianchet, das secretárias municipais de seu governo, da presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais e da ACISCO, além das professoras Ires Rotava e Janes Zancanaro,presentes no evento. Destacou e agradeceu a presença do pároco Ivo Pretto, que ao final, deixou sua mensagem e abençoou o local.

Na oportunidade, o irmão de Maria, Roberto Arroque, agradeceu a homenagem em nome da família e lembrou fatos vividos nesse prédio durante a infância.

Foram momentos de emoções, de lembranças e resgate. O encerramento aconteceu ao som da composição de Maria Amélia e Élide Segranfredo “Serafina Ringrazio Dio”, interpretada pela Rainha do Município Debora Vivian.

“Esta casa de cultura receberá restauro e reparos para deixá-la com as condições necessárias. A Méia, com toda a certeza, ficaria muito feliz com esta homenagem. Ela merece este momento, pois muito contribuiu para a cultura, para a música e para a história de Serafina Corrêa. Fico muito feliz em podermos realizar este momento”, destacou o prefeito Valdir.