O Curso de Turismo Rural de Vila Maria, realizado em parceria com o Senar - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, concluiu as atividades no dia 09/11, após a realização de 9 módulos do curso, tendo sido iniciadas as programações ainda em 2019 e paralisadas por conta da pandemia. Cada módulo ocorreu uma vez por mês, com duração de 3 a 5 dias.

Na data de conclusão do curso, a programação iniciou às 08h30min, com recepção no Santuário Nossa Senhora da Salete, tendo cestas de café da manhã e música com o professor Moisés Zaffari. Às 09h45min, houve visitação à Cascata do Porongo. Às 11h, degustação na Vinícola Casa Bianchi e, ao meio-dia, almoço no Restaurante Bianchi. Às 13h30min, houve a avaliação e planejamento das atividades e, às 16h, o encerramento do curso.

Para a presidente do Conselho Municipal de Turismo, Paula Endrigo, o objetivo do curso foi estudar a questão do turismo rural, que é bem expressiva no município, e, a partir disso, organizar todo o segmento do turismo em Vila Maria. Ela diz que a ideia para o curso surgiu após assistir uma palestra do Senar em Marau. O professor palestrante, Erich Ramm, foi contatado e convidado por ela para desenvolver o trabalho em Vila Maria. Após isso, foi iniciada uma conversa com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vila Maria, que tem convênio com o Senar e fez toda a solicitação para eles quanto ao desenvolvimento do curso. O início se deu com uma palestra de sensibilização, para ver se havia uma boa quantidade de pessoas interessadas em participar. Com a boa adesão, o Senar veio até o município.

Paula disse que a realização do curso é importante para obter um trabalho mais profissional na área do turismo. “O professor conseguiu mostrar para nós cada peculiaridade do turismo, desde a parte de recepção, acompanhamento dos grupos, a parte gastronômica, de trilhas. Todos os segmentos do turismo foram abordados, um em cada módulo. Ele foi bem didático e explicativo em cada área. Isso mostrou para a gente todo o potencial do nosso município, que, às vezes, não percebemos, por não termos o olhar de profissional da área. Então, nos ajudou a focar e perceber tudo o que a gente pode e precisa trabalhar”, comentou.

No curso, foram avaliados os locais do município com boas condições para receber os turistas, se há pessoas preparadas para receber os visitantes, se o local está de acordo com as questões de acessibilidade, limpeza, acolhimento e se faz parte de uma logística dentro de uma funcionalidade do roteiro. “Ainda são necessárias muitas melhorias, mas, aos poucos, a ideia é que esse grupo se organize e busque parcerias. Os locais que estão no roteiro significam que podem receber, mas não significa que não precisam de melhorias. Aos poucos, o grupo está se formando. Vai surgir uma associação, que vai trabalhar especificamente com o turismo. Estamos em busca de recursos, através de projetos, para organizar e adquirir melhor infraestrutura e poder receber bem as pessoas. Também se percebeu a necessidade de pessoas preparadas para receber os turistas, seja na parte do turismo de aventura ou histórico”, destacou.