Coagrisol orienta e monitora ocorrência da cigarrinha do milho em lavouras da região


Monitorada no Rio Grande do Sul desde 2015 e muito conhecida no Paraná, a Cigarrinha do Milho, recente praga na região registrou altas infestações na última safra.

O Gerente do Departamento Técnico da Coagrisol, engenheiro agrônomo Rogério Vinício Missio, disse que o foco neste momento é de antecipar as recomendações de manejo mais assertivas aos agricultores e assistentes técnicos, evitando a ocorrência da praga e consequentes perdas nas lavouras da região de abrangência da cooperativa.

Além do dano direto, a cigarrinha do milho é vetor do complexo de vírus e bactérias que causam o enfezamento, podendo levar perdas de mais de 90% nas lavouras de milho.

Segundo Missio, o monitoramento é essencial para bons resultados na colheita. Algumas armadilhas estão sendo instaladas na região, onde os dados coletados servirão para o acompanhamento da evolução da presença da praga.

Um fato positivo é de que neste ano não houve registros da praga nas lavouras da região, diferente da última safra onde foram registrados alguns casos.

As principais recomendações são:

- Eliminar plantas de milho espontâneas da entressafra;
- Utilizar cultivares tolerantes à cigarrinha e enfezamento;

-Efetuar o tratamento fitossanitário de sementes;
- Efetuar o plantio do milho evitando a proximidade de lavouras novas a lavouras mais velhas ou áreas com ocorrência de infestação anterior;
- Evitar semeadura sucessiva de milho na mesma área;
- Otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos ótimos em detrimento de semeaduras tardias;
- Objetivar diminuir as perdas de grãos durante a colheita;
- Efetuar o controle da cigarrinha do milho conforme orientação técnica.

Ele ainda lembra que a equipe da Coagrisol está em permanente disposição para prestar acompanhamento e orientações aos produtores.