Cidades Educadoras: encontro aproxima Universidade e municípios


Há mais de uma década, a Universidade de Passo Fundo vem trabalhando, junto aos municípios da região, o conceito de Cidades Educadoras. Ao longo deste período, diversas cidades aderiram ao projeto e muitas outras ainda estão em processo de pensar suas cidades sob diferentes perspectivas. E foi para aproximar todos esses atores que um encontro foi realizado na última terça-feira, 4 de outubro, na UPF. O encontro contou com os responsáveis pelo projeto na Instituição, além de representantes dos municípios que já têm o título de Cidade Educadora - Camargo, Carazinho, Sarandi, Soledade, Guaporé, Passo Fundo - e os que ainda estão trabalhando no processo - Serafina Corrêa e Três Palmeiras. 

Coordenador do projeto na Universidade, o professor Dr. Marcio Taschetto destacou que o Cidades Educadoras é uma das grandes bandeiras da Universidade. “Há mais de uma década temos trabalhado com essa possibilidade de pensarmos a cidade nesta perspectiva, de ampliação da percepção de educação e da percepção da própria cidade enquanto um espaço possível de formação, de maior qualidade de vida, de garantia dos principais direitos necessários e básicos para a dignidade humana. É o que nos faz caminhar, nos faz nos movimentar, nos faz exigir mais das nossas cidades, querer ver mais das nossas cidades”, pontuou. 

De acordo com o professor, a UPF tem um papel importante no desenvolvimento regional e na relação com os municípios. “Queremos estar com os municípios nesse processo, acompanhando o processo de implantação, que é algo que não acaba, que é aberto ao futuro e que tem a ver com muitos e muitos outros processos que representam a realidade ou as realidades de cada município”, completou. 

Durante o encontro, os representantes de cada município compartilharam suas experiências no processo de se tornar Cidade Educadora. Um dos primeiros da região a conquistar o título, o município de Soledade foi representado pela secretária de Educação Ádria Brum de Azambuja. Na opinião de Ádria, não há Cidade Educadora sem relação com a Universidade. “Tenho sempre dito isso, acredito muito nisso. Foi aqui na Universidade, em 2017, que nós ouvimos pela primeira vez falar em cidade educadora. A adesão é relativamente simples, embora se tenha que fazer um percurso participativo e é a interlocução com a UPF que nos ajuda a encorpar os projetos e fazer esse diálogo com a cidade. Precisa ser um movimento participativo”, disse. 

 

Foto: Camila Guedes