Volta do público e dupla grenal


A volta do brilho ao jogo!

Finalmente a torcida voltou. O torcedor que dá cor, vida ao espetáculo e faz o futebol de salão, para os antigos, ter graça. Confesso para vocês que não há nada mais desconfortável que um jogo sem torcida. O barulho dos tênis raspando no chão, as cobranças entre os jogadores, o barulho da bola triscando a trave. Todos esses sons ganham sentido quando são complementados com um: uhhhh, um grito de gol, um abraço no próximo, um sorriso da criança acompanhando o seu pai ou mãe. As arquibancadas frias vão ganhar calor em todos os ginásios da nossa região. A pandemia não acabou, então protocolos rígidos devem ser seguidos. Higienização das mãos, uso de máscara o tempo inteiro e o distanciamento. Os ginásios vão operar em capacidade reduzida. Então torça com segurança e não te aglomera. Em Vila Maria 200 torcedores estão liberados. Em Gentil 300; Marau mais de 800, Casca 400. É um recomeço. Vamos fazer nossa parte pra não retroceder e perder a chance de torcer da arquibancada. Quem sabe esses números aumentem e mais pessoas possam acompanhar aos jogos, vai depender só de nós: torcedores!

Pulou da barca ou não?

Essa pergunta destacada no intertítulo ronda o tema saída do Maicon desde que seu anúncio de rompimento contratual foi oficializado. Claro que o momento da saída (luta contra o rebaixamento) de uma importante liderança do time não é o mais oportuno. Mas a grande questão é que o Maicon estava somente desgastando a sua imagem de idolatria no Grêmio, na medida que ele não tinha condições físicas e muito menos emocionais de continuar jogando, vide as expulsões. A verdade é que Maicon estava fazendo hora extra no Grêmio. Sim, digo isso com dor no coração. Porque Maicon mudou o estilo de jogo cultural do Grêmio. Antes dele um volante que não desse carrinho não servia ao time. Maicon mudou a exigência. Hoje um volante não pode ser só “raçudo”, tem que ter técnica. Maicon precisava sair. Infelizmente não soube sair no momento certo. Se ele tivesse saído ano passado essa pergunta certamente não estaria sendo feita. Tirem suas próprias conclusões. Para mim Maicon foi até o limite, sendo que não precisava passar por isso.

Moeda da juventude

 

O Inter não trabalha em euros, libras ou dólar. Mas sim aposta na moeda da juventude. Com os jovens valores o colorado traçou uma meta para recuperar as finanças que escambaram faz tempo nas bandas do Beira-Rio. A receita é contratar jovens (Gustavo Maia 20 anos, kaique Rocha 20 anos, são os últimos exemplos) valorizá-los e futuramente vender. A ideia é a mais correta possível. Vendendo os jogadores jovens para Europa, o colorado em breve pode fazer o caixa voltar a encher e o time ter mais bala na agulha para gastar. Assim quem sabe num futuro breve volte aos tempos de glória do desporto nacional, ó Internacional!