Seu filho respira pela boca?
O processo da respiração deve ser iniciado através das cavidades nasais, isto é, o ar deve ser inspirado com os lábios fechados. O ar quando passa por essas cavidades é aquecido, filtrado e umedecido, chegando então à traquéia, brônquios e pulmões de maneira adequada. Caso isto não aconteça tanto crianças como adultos podem desenvolver vários tipos de problemas.
O hábito de respirar pela boca pode ser desenvolvido Quando uma criança apresenta algum tipo de obstrução nasal provocada por quadros alérgicos, desvio de septo nasal ou hipertrofia de adenóides e amígdalas. E mesmo depois de removidas as causas, a respiração bucal pode continuar presente.
A respiração bucal interfere diretamente no crescimento facial da criança pois altera o funcionamento dos músculos da face podendo levar à compressão maxilar que é o estreitamento ósseo da arcada superior com aprofundamento do palato (Céu da boca).
Atualmente 30% das crianças brasileiras substituem o padrão correto de respiração nasal pela bucal! A identificação e correção precoce significa melhor qualidade de vida para a criança! Familiares fiquem atentos aos principais sinais e sintomas:
-Problemas respiratórios (rinite, bronquite)
-Lábios entreabertos
-Baba durante o sono (dorme de boca aberta)
-Ronco, Sono agitado, olheiras
-Céu da boca profundo, maxila atrésica
-Assimetria da face, narinas estreitas
-Come rápido, mastiga pouco, utiliza líquido para auxiliar ao engolir e prefere alimentos pastosos
-O hábito de chupar dedo, chupetas e mamadeira é fator relacionado ao problema.
- Há danos à fala, à respiração, ao sono e à concentração.
- Aumento das cáries dentárias
- Deformidades dentárias e faciais
Nem sempre todas as características estarão presentes, mas os pais devem estar atentos para identificar a respiração bucal nos seus filhos se ela existir. Por isso a importância das consultas regulares ao dentista e ortodontista!
Quanto mais cedo identificarmos esses problemas e buscarmos auxílio de um profissional, melhores serão os resultados. Hoje já podemos tratar crianças a partir de três anos de idade. Quanto mais cedo ocorre a intervenção, mais simples e rápido será o tratamento.