QUE TENHA SIDO A ÚLTIMA VEZ
A tentativa de golpe, ou golpe frustrado do último dia oito de janeiro não mais pode acontecer. Mas não estou torcendo que não repita só pela extrema direita. É bom lembrar e não faz tanto tempo que assim que tivemos manifestações da extrema esquerda e a grande maioria do povo brasileiro não quer bis.
A de se reconhecer que nesses fatos passados, não houve tentativa de golpe, de derrubar os poderes constitucionais da República, porém atos de vandalismo e depredação também aconteceram. Em 2006 houve invasão do Congresso Nacional e tentaram invadir a Assembléia Legislativa Gaúcha e em 2013 no plenário da Câmara de Vereadores ficaram por 8 dias acampados e uma duas dezenas desses anarquistas depredaram a galeria de fotos dos ex presidentes da Casa. E coroaram seu “feito” bastardo ainda posando nus para uma foto coletiva.
Não há como esquecer as ene vezes que ruas e rodovias de todo o Brasil foram trancadas, causando prejuízos logísticos, econômicos e sociais à população ordeira. Invasões de terras, muitas vezes com depredação de maquinários e bens dos proprietários. Não se pode olvidar a destruição em Itapetininga SP de um laboratório de pesquisa em biotecnologia, fazendo que um trabalho de 15 anos se perdesse. Cerca de mil mulheres do MST foram as protagonistas desta selvageria.
E parece que extremista não gosta de relógio. No Palácio do Planalto foi destruído um, doado a Dom João VI pela França. Só existe outro igual em Versalhes na própria França. Aqui em 2000 para festejar os 500 anos do Descobrimento do Brasil foi instalado em diversas cidades brasileiras um relógio em praças públicas. O do Rio foi destruído em 21.04.2000 e o de Porto Alegre no dia seguinte, na exata data em que se comemorava o Descobrimento do nosso País.
Temos que de dar e um basta a estes bárbaros que se acham no direito de destruir patrimônio público e privado. E pior do que a destruição é o prejuízo que causam à Nação.
Manifestações públicas de protesto ou de apoio sempre deverão ser permitidas, mas dentro das quatro linhas da civilidade.