Primavera exige mais cuidados com problemas alérgicos
Setembro marca a chegada da Primavera, estação que é conhecida pela beleza das flores e também por gerar um maior número de casos alérgicos. A liberação do pólen das flores e a mudança climática são as principais responsáveis por tornar a estação uma dor de cabeça a quem costuma apresentar problemas alérgicos como rinite, bronquite, sinusite e asma.
Os tipos de pólen que mais dão alergia são as gramíneas, ciprestes e pinheiros. Dentre eles, a gramínea azevém é o principal agente causador. Após o isolamento restrito gerado pela pandemia de Covid-19 as pessoas voltaram a conviver com espaços arborizados, o que trouxe novamente os sintomas alérgicos. O que diferencia, inclusive da Covid-19, nesse caso, é que as alergias não apresentam febre. Além disso, a coceira nasal, ocular e na garganta é intensa. Outra característica importante desse tipo de alergia é a periodicidade anual.
Pacientes com alergia apresentam olhos vermelhos e lacrimejantes. De 15% a 20% podem registrar acometimento pulmonar, com chiado, falta de ar e tosse. Por isso, é muito importante recorrer ao auxílio médico especializado quando os sintomas forem notados.
Se a pessoa desconfia que em todas as primaveras os sintomas pioram, ou entra em crise quando vai para o campo, ela deve procurar um especialista. Há exames para descobrir a causa da alergia.
Dicas importantes
Além do tratamento e do acompanhamento médico, quem tem quadros de alergia deve evitar determinadas situações, principalmente durante a Primavera. É preciso diminuir a exposição aos pólens, evitando ida a parques, cortar grama e trabalhos com jardinagem. Sempre lavar bem os olhos e o nariz, e se andar de bicicleta ou moto é preciso usar óculos e máscara.
Ao seguir essas recomendações, a expectativa é que os episódios alérgicos durante a primavera diminuam sensivelmente. No entanto, se o quadro ocorre com frequência, o auxílio médico poderá indicar tratamentos para diminuir as crises e aumentar a qualidade de vida do paciente.