Pelo mundo em que andei, conheci e vivi até o dia em que vivo notei o mundo entristecer. Todos os dias e sempre mais apresenta tudo dos homens e de seu mundo e se ouve: “Cansei de ouvir notícias ruins”. Trocam de tela, de horários e até de tecnologia.  Nem o celular, a pérola da tecnologia dos tempos, consegue agradar. As pessoas ficam tristes, cansadas pelo que veem, ouvem e sentem glórias tristezas. Isto escreve em mensagem o agora falecido papa Bento XVI. Vivemos hoje tanto a tecnologia como a vida intensa. Antes vivíamos a sensibilidade, o coração, o subjetivismo de cada um. E se instalou o relativismo, ou seja, tudo é relativo e depende de cada um. O que no mundo leva a verdade? O que no mundo nos conduz a bondade? Procuramos nas telas e cansamos. E a alegria não brota do corpo e nem da tecnologia. Nem na solidão e nem mesmo na força. O mundo entristece o humano. Onde reside a alegria? Qual a verdade que nos torna bons. Qual a bondade que nos torna verdadeiros? Assim como a tecnologia nasce da ciência, assim a espiritualidade brota de suas próprias raízes, especialmente da cristã. As luzes que surgiram, pelo Cristianismo, quando em Jesus receberam as luzes do Verbo, fizeram nascer outros gestos, sinais e encantos. Não foi a antiga técnica que levou às novas tecnologias, assim como não será a antiga religiosidade que conduzirá as luzes do futuro, mas ao ver e penetrar na revelação de Jesus que ilumina todo humano deste mundo. O homem vive da luz de seu futuro. Seu sonho o encanta e projeta para visibilizar os limites humanos que entristecem um caminho do homem da alegria. Sentimos o mal humano, a fome, o ódio, a guerra, a traição, a violência desde a concepção humana. O Homem necessita da ajuda da luz e verdade que o atrai.