No girar do mundo, as religiões do mundo se encontram. Líderes mundiais se encontram, se ouvem, se olham, se aproximam pelo misterioso mundo da fé que os atrai. Pelos séculos as religiões criaram grandes culturas, pelo Oriente e Ocidente. Formaram lideranças e animaram os povos. E todos atraídos e envolvidos pelo mistério da vida, do princípio e do fim, do espírito e da carne, da mente e do coração, da força irresistível da atração de nomes, caminhos, espaços e a consumação da vida na glória de Deus e do ser humano. E se despertam para o céu e seu sentido e almejam participar com toda humanidade. Sem ateísmo estatal, sufocante e ofensivo, pois os planos econômicos são apenas parte. Os limites humanos e da natureza anestesiam sistemas sociais e políticos. Tudo atrita sem os homens todos e o humano de todos. Cuidar da humanidade em todas as dimensões. Azeitar os encontros, as relações, a vida e a convivência no mundo. E onde começar? Inicia na escuta dos mais vulneráveis, os mais fracos. O maior fator de risco são a ganância, o egoísmo e a incapacidade de estender a mão e dar um passo. Há humanos que não aceitam Deus. E outros que não aceitam os homens todos? A alma das culturas e tradições desafiam os caminhos pela cultura e a paz. Libertar das concepções redutivas e ofensivas a Deus e ao humano. Extremismos, geram a violência, o terrorismo, o ódio e fanatismo. O sagrado não é suporte de poder político e nem se valha da sacralidade. Deus nunca conduz a guerra. O empenho educativo pela acolhida do nascituro, do idoso e migrante. Tornando o próprio homem o hóspede da vida O caminho das religiões é a amizade, o encontro, a misericórdia, diálogo permanente para azeitar as relações. Os mensageiros se inclinam e saúdam: “ O Deus, que está em mim, saúda teu Deus, que está em ti”.