Nabo Forrageiro traz grandes benefícios para o sistema plantio direto


Um dos pilares de um sistema plantio direto de qualidade, é o uso da rotação de culturas, incluindo plantas de cobertura que possibilitem a melhoria de atributos do solo, além de servir como fonte de cobertura para ele, minimizando o efeito da erosão superficial. Dentre as plantas de cobertura com aptidão para uso no sistema de rotação de culturas, antecedendo a cultura do trigo, podemos destacar o nabo forrageiro  (Raphanus sativus L.), planta cujas características incluem sistema radicular agressivo, elevada produção de biomassa e ciclagem de nutrientes do solo.

Por possuir um sistema radicular pivotante e agressivo, o nabo forrageiro é utilizado em muitas ocasiões como cultura descompactadora do solo, entretanto seus benefícios vão além da descompactação do solo e ciclagem de nutrientes, ele possibilita também uma maior infiltração de água e corretivos no solo. O sistema radicular do nabo forrageiro possibilita a abertura de “orifícios” no solo, os quais contribuem para a infiltração de água em maiores profundidades no perfil solo

Além das tradicionais ações na descompactação do solo e ciclagem de nutrientes, o nabo forrageiro quando inserido de forma adequada no sistema de produção pode ser uma interessante ferramenta para o manejo da fertilidade do solo, possibilitando com que corretivos de acidez distribuídos em sucessão atinjam camadas mais profundas do solo.

 

USDA: números do mês de fevereiro

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim mensal de oferta e demanda de fevereiro, trazendo poucas mudanças, com redução nas estimativas da safra Argentina de soja e milho e números mantido para o Brasil. 

No quadro norte-americano da soja, os estoques finais passaram de 5,72 para 6,12 milhões de toneladas, como esperado pelo mercado. Além disso, ainda reduziu sua projeção para o esmagamento de soja nos EUA de 61,1 para 60,69 milhões de toneladas. 

No milho, os estoques finais passaram de 31,55 pra 32,18 milhões de toneladas, também em linha com as expectativas do mercado. A utilização do cereal para a produção de etanol passou de 133,99 para 133,36 milhões. 

O USDA trouxe, também como vinha sendo esperado pelo mercado, uma manutenção da safra brasileira de soja em 153 milhões de toneladas, enquanto reduziu a da Argentina de 45,5 milhões para 41 milhões de toneladas. A produção global caiu de 388,01 para 383,01 milhões de toneladas, e os estoques finais foram revisados para 102,03 milhões de toneladas, contra 103,52 milhões do boletim do mês passado. 

 

Sobre o milho, o USDA também baixou o número da Argentina, estimando sua colheita em 47 milhões de toneladas, enquanto no reporte anterior a estimativa era de 52 milhões de toneladas. Já a produção brasileira ficou mantida em 153 milhões.