Morto não vota
Sou um defensor da VACINA, não de uma especificamente, mas de todas, que há 206 anos vem salvando bilhões de seres humanos, sem contar as que salvam animais. Ser contra a vacina ou é coisa de negacionista ou de algum Dom Quixote combatendo um moinho por aí.
No Brasil, como temos o inimigo mundial número 1 da vacina, qualquer manifestação em prol desse imunizante torna o manifestante num perigoso inimigo da Nação, alguém que quer a volta do Lula e que pretende instalar o comunismo no Brasil. E não é brincadeira, pois foi a este ponto que chegou o desvario dos mais fanatizados seguidores do Presidente da República.
Eu já recebi manifestações de que “devo sonhar com vacinas”. Pelo contrário, por estar vacinado, meu sono é tranquilo. Alguém me pediu que lhe fornecesse estatística nacional de quantas crianças morrem de outras doenças que não o Covid, como a dizer que não me preocupo com estas outras mortes. Tanta é a minha preocupação com as mortes de crianças e adultos por outros males, que luto e insisto na vacinação e nos demais cuidados (máscara, distanciamento, higiene das mãos), para que diminuindo, se não puder ser eliminada a Covid, haja mais vagas nos hospitais, mais médicos, mais profissionais da saúde, que possam socorrer os que são cardíacos, enfrentam o câncer, tem problemas nos pulmões, rins e todas estas mazelas que perseguem o ser humano. Tem os que afirmam que a vacina está em fase experimental. Quando aprovadas por órgãos competentes nacionais ou mundiais, deixam de ser experimentais. Há os que dizem que gente que foi vacinada acabou pegando Covid. Apontem-me uma vacina nestes mais de duzentos anos que foram 100% eficientes. Aliás, qual medicamento tem 100% de eficiência?
Como se vê neste meu empenho pela difusão e uso da vacina, não há nenhum componente partidário ideológico, apenas fatos concretos e o que me move é o desejo de saúde para mim, para os meus e para a toda a humanidade.
Diferente de tempos passados, morto não vota. Portanto, tratemos de salvar vidas.