Jovens soldados alemães
Dez mil jovens alemães congelaram perto de Moscou, no final da segunda guerra mundial. Hoje tem um grande cemitério no local. Os mortos carregavam nos bolsos crucifixos, terços, medalhas e fotos de seus familiares. Estes sinais ligavam seus sonhos e esperanças ao partirem para uma guerra que não queriam e para matar outros sem saber nem quem eram, nem a razão da briga. São estas coisas estúpidas das guerras de todos os tempos. Os jovens russos, seus inimigos, colecionaram os metais todos e fundiram um sino, exposto na cidade, onde iriam praticar a morte e iriam recebe-los como inimigos e agora os guardam ao sino da paz, que acusa todas as guerras e violências, seus inventores e dirigentes. Lembro dum padre colega pregava o Nome de Ministério da Guerra, na época para Ministério da Paz. Ele foi recolhido para explicações. Os tempos já mudaram um pouquinho. Outros jovens se alistam em voluntários, mediante soldo mensal, típico de Napoleão Bonaparte, que fez da guerra um negócio. E a guerra produz a pobreza. Toda guerra empobrece as pessoas e embrutece os governantes. Jesus entra no jogo pela paz, que o mundo não tem. E a novidade do Cristianismo é os diferentes viverem juntos. Um apoia e ajuda ao outro. O sonho do mundo de todos, para todos, com todos, sonho de Deus, pode ser sonho humano, mas com a ajuda de Deus. Os homens sozinhos não conseguem a paz. A paz é superior ao homem. Vejo missão das Nações Unidos, como organismo pela paz e fraternidade, sem violência. A criança pobre pergunta ansiosa, porque nós somos pobres? Perguntam os jovens e nenhuma voz responde. A pobreza é sofrida. A cruz foi colocada sobre suas costas e nela caiu. Vem Veronica, vem Maria, a mãe, vem Sião, vem senhoras, vem o algoz e o crucifica. Vem Deus e o Ressuscita, para sempre.