O mundo está numa guerra, que embora envolva apenas dois países, poderá ocasionar a destruição de se não de toda, pelo menos boa parte da Terra. Basta que no desespero, ou loucura, Putin detone armas nucleares e tenha resposta de outras nações que possuem os mesmos artefatos.

Todavia vou me abster de comentar este conflito lá na Europa, para escrever sobre uma guerra, igualmente sem sentido e promovida pela grande maioria dos políticos e outros que ocupam altos cargos públicos neste País. Eles não utilizam armas para ganharem suas batalhas contra a população brasileira, usam sim o poder que o povo lhes deu. São eleitos para solucionar os problemas de quem os colocou lá e resolvem unicamente os próprios problemas.

No final do século passado e na primeira década deste, foi elaborada uma legislação, que embora ainda apresentasse falhas, começava a pôr um pouco de ordem na casa. Se você caro leitor conseguir lembrar, e não faz tanto assim para ter esquecido, as duas casas do Congresso elaboraram leis, que deram início ao afrouxamento das regras para beneficiar corruptos e ladrões, havendo uma overdose de soltura de bandidos, alguns até de primeira grandeza. Desfiguraram a Lei da Ficha Limpa, criaram, dando aspecto de legalidade o ORÇAMENTO SECRETO, uma das piores aberrações, uma verdadeira excrescência, que somente um povo amorfo é capaz de aceitar.

Trazem de volta o horário político “gratuito” nos meios de comunicação, que só e grátis para eles, pois quem financia isto são os cofres públicos. Fundo Partidário escorchante para que o povo financie as campanhas de políticos que vão prometer que resolverão os problemas e assim a população é enganada duas vezes.

E se não bastasse isso, agora pegou a moda de políticos, membros do Judiciário ou do Ministério Público reivindicar “benefícios” atrasados, que aprovados por eles próprios esvaziam ainda mais os nossos combalidos cofres públicos, pois estes supostos benefícios nunca são de pequeno porte.

Nesta guerra, estão ganhando os figurões e o povo está perdendo. Mais uma vez.