Fratura de Punho é a segunda maior causa de afastamento do trabalho
As fraturas do punho foram a segunda maior causa de afastamentos do trabalho em 2021, perdendo apenas para a covid-19, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência.
Foram quase 31 mil trabalhadores que precisaram se ausentar de suas atividades por mais de 15 dias. Em 2020 esse tipo de lesão ocupava a sexta posição na lista.
Características das Lesões
As articulações das mãos e dos punhos possuem muitos ossos de pequeno tamanho, mas que desempenham importante função no seu conjunto. Se contarmos somente o punho, possuímos 10 ossos. Somando com os 19 ossos da mão, totalizamos a presença de 29 ossos. Apesar do diminuto volume, cada um desses ossos desempenha individualmente um importante papel na função global das mãos e punhos.
Pequenas fraturas ou fissuras ósseas decorrentes de traumas mais leves podem passar despercebidas em um primeiro momento, levando o paciente a procurar assistência médica tardiamente, somente quando a dor começa a progredir e interferir importantemente nas atividades diárias.
Muitas dessas fraturas podem não consolidar ou consolidar de forma errada se não forem identificadas e tratadas precocemente e de forma correta. Dentre elas, a fratura de um osso em específico se destaca tanto pela frequência quanto pelo potencial de sequelas se não for tratado precocemente; essa é a FRATURA DO ESCAFÓIDE.
Fratura do Punho
Outra fratura que também pode passar desapercebida em um primeiro momento é a fratura da extremidade distal do rádio (ou fratura do punho, propriamente dita). A característica da estrutura óssea dessa região é denominada arquitetura de osso esponjoso, que muitas vezes leva a fraturas sem um grande deslocamento inicial, mas que podem evoluir com deformidades progressivas no decorrer do tempo, levando ao atraso do diagnóstico e, consequentemente, do tratamento apropriado.
Tratamento
O tratamento pode incluir desde imobilizações até procedimentos cirúrgicos, dependendo das características da fratura e seu tempo de evolução. Para a definição e execução do melhor tratamento para cada caso em particular, é fundamental uma avaliação criteriosa com um médico ortopedista que seja especialista na área de Mãos e Punhos.