FRATERNIDADE E GUERRA


Em nome da liberdade, não se vacina, não vota, não concorda, não convive, não ama e tudo é seu direito humano. Cada um para si, sem Deus e sem Pátria. A liberdade de pensar, de ir e de matar. Todos estão certos, porque são livres. Nasce quem eu deixo nascer. Ninguém pode estragar minha liberdade, ou seja, Deus sou eu mesmo. Napoleão se coroou imperador a si mesmo. A revolução francesa proclama ao mundo: liberdade, igualdade e fraternidade. Mas, uns ficaram mais iguais e outros mais livres, assim fez o comunismo e surgiram os oligarcas russos de hoje. Nem os sistemas sociais, políticos, econômicos e militares, conseguiram impor tal coisa. O Cristianismo sofre quando os cristãos esvaziam ou contra testemunham e sujam o Evangelho com falsidade de vida e negociam as escrituras. A reação surge com as mais antigas religiões, com seus valores humanos da dignidade da pessoa, da família, da educação e da criação toda. O respeito às crenças, tradições, culturas de todos os povos e suas organizações começa a surgir. E com isto a fraternidade brota da raiz de sua própria história e base. A formação humana, a partir do legado científico em todas as áreas do conhecimento humano, sugere a convivência humana entre os povos. A guerra é o fruto do ódio ao outro, do orgulho, ambição humana e negação do caminho andado e sem ponto de chegada. A fraternidade faz a vida mais livre neste mundo. O respeito às diferentes raças, crenças, línguas e culturas. Os cristãos creem na plenitude humana, pela mesma mão de sua origem no mundo, ou seja, a glória divina. Assim o ser humano não se limita ao mundo, nem ao seu corpo. A antropologia cristã é sua proposta.