DO CARBONO AO COMPUTADOR
Há mais de trinta anos adquirimos o primeiro computador. E ali não parou mais. Aí precisou de programa, de periféricos sem fim. Depois a aprendizagem da digitação e de acessos. Diversos programas práticos para os trabalhos foram a grande alegria. Mas durou pouco, pois mudou tudo. E os pagamentos de assinaturas aumentaram. Todo ano, programa e treinamento novo. Depois, veio o correio e as senhas sem fim. O ponto mais alto foi quando se conseguiu conectar direto com o banco para diversos serviços. E segue, com a internet e acessos para os serviços com entidades e públicos. Hoje, tudo é virtual e não param os novos lances. Surgem as “lives”. Tudo se transmite e tudo se mostra a todos. Nada fica escondido. Difícil um controle. E se vê de tudo, tanto o mal como o bem. A época da gente passou e estamos invadindo a nova época, mudando endereços das “lifes” e a gente sofre para acessar. Todo dia algo muda, o que é natural e necessário, mas desafia a capacidade de compreensão virtual. Tudo mudou até nas lavouras. A máquina se dirige sozinha. Pelo GPS, seguimos endereços, como a cidade em que resido, mas faltam os números dos endereços e os nomes de ruas. Assim, nem o GPS sabe. As estruturas urbanas necessitam se atualizar, como os sinais de trânsito, como avisar os quebra-molas, pontes e estreitamentos, velocidade urbana, áreas de encontros e de turismo, assim como acesso de trevos, dos serviços públicos. A computação exige preliminares e organização social e integração da cidade. Tudo caminhou muito rápido e vivemos no trânsito nesta nova época. Tanto as tecnologias como as ciências da computação nos ligam e ajudam a conviver mais e melhor. Obrigado. Mas nada melhor que a comunicação pessoal, rosto a rosto.