Dengue: tudo o que você precisa saber


 

 Atentar a população sobre a doença e os cuidados para evitar a prolifera­ção do mosquito. Este é o prin­cipal objetivo do Dia Nacional de Combate à Dengue. A data é lembrada no terceiro sábado do mês de novembro. Vamos co­nhecer mais sobre essa doença?

A dengue é uma doença in­feccioso febril aguda causada por um vírus, transmitido pela fêmea do Aedes Aegypti, um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada.

Ela não é uma doença conta­giosa, visto que não é transmiti­da de pessoa para pessoa.

Para identificar o mosquito, ele mede menos de um centíme­tro, tem uma aparência inofen­siva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Ele costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol.

O mesmo mosquito transmi­te também a chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana.

Sintomas: iniciam de uma hora pra outra e duram entre cinco e sete dias. Após a picada, a doença pode demorar de três a quinze dias para se manifestar. Os principais sintomas incluem:

- Febre alta com início súbito (entre 39º e 40ºC);

- Forte dor de cabeça; Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos;

- Manchas e erupções na pele, pelo corpo todo, normal­mente com coceiras;

- Extremo cansaço;

- Moleza e dor no corpo;

- Muitas dores nos ossos e ar­ticulações;

- Náuseas e vômitos;

- Tontura;

- Perda de apetite e paladar.

 

A dengue pode se manifestar clinicamente de três formas:

 

Dengue clássica: é a forma mais leve, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas po­dem durar de cinco a sete dias;

 

Síndrome do choque da dengue: é a complicação mais séria, se caracteriza pela grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de in­quietação, palidez e perda de consciência;

 

Dengue hemorrágica: acon­tece quando a pessoa infectada sofre alterações na coagulação sanguínea e é mais comum quando a pessoa é infectada pela segunda ou terceira vez. Se não tratada, pode levar à morte.

 

Diagnóstico: Se você estiver suspeitando que está com den­gue, procure auxílio médico. Lá serão avaliados sinais clínicos como:

- Fígado aumentado;

- Pressão baixa;

- Erupções cutâneas;

- Olhos vermelhos;

- Pulsação fraca e rápida.

Entretanto, para certeza é realizado o exame de sangue para dengue ou sorologia para dengue. Também existem testes rápidos para otimizar o diagnós­tico laboratorial.

 

Fatores de risco: existem, mas com cuidados, podemos evitá-la: viver ou viajar à áreas tropicai; infecção prévia.

 

Tratamento: não existe um tratamento específico para a dengue, mas é receitado o uso de medicamentos para os sin­tomas da doença.

 

Um ponto muito importante para a recuperação é a hidra­tação.

 

Mas tudo precisa ser indi­cado por um profissional da saúde. Evite a automedicação.

 

Prevenção: a vacina contra a dengue é a melhor forma de prevenir a manifestação do vírus. Além da imunização, outros hábitos podem con­tribuir para a prevenção, são eles: Evite o acúmulo de água; Coloque tela nas janelas; Co­loque areia nos vasos de plan­tas; Seja consciente com seu lixo; Coloque desinfetante nos ralos; Limpe as calhas; Use re­pelente; Use inseticidas e lar­vicidas.