Se você for como muitos gerentes de hoje em dia, talvez esteja muito ocupado preenchendo vagas que nem consegue parar para refletir o quanto cada função vem se alterando desde a última vez que avaliou.

Considere que as mudanças estão sendo cada vez mais rápidas, passando despercebidas aos nossos olhos e distantes de um certo controle efetivo. Muda mercado, relações com fornecedores e clientes, chegam inovações tecnológicas e a dinâmica da equipe já não combina mais.

Se insistirmos com uma contração, para um cargo com o perfil desatualizado, estaremos impedindo que o trabalho seja realizado, e não teremos a contratação certa para essa nova função.

Mesmo que tenha pressa para preencher a vaga, o gerente deve considerar as exigências e os resultados esperados da pessoa que deverá assumir, que pode sim, ser totalmente diferente da anterior, sendo necessário um realinhamento e até mesmo fatores de ajuste e acordos.

Então, precisamos repensar a forma de contratar pessoas. Talvez, em vez de contratar pessoas para simplesmente cumprir tarefas, devemos iniciar com elas um processo de ajuda, de direcionamento de energia para o trabalho que precisa ser feito, repensando o que podem fazer de melhor e como reciclar essas capacidades básicas em atividades que a organização realmente vai precisar.

E podemos ir além, em um futuro que as organizações empresariais não terão mais funções, e sim, desafios, com contratações baseadas em contratos, equipes de trabalho por projeto ou demanda, grupos não hierárquicos, contratações temporárias e até fornecedores que possam assumir parte do trabalho da organização e a responsabilidade por seus funcionários.