As diferentes gerações na estruturação organizacional


As gerações são definidas como um grupo de pessoas nascidas na mesma época, influenciados por um contexto histórico e que causam impacto na sociedade no que diz respeito à evolução. Saímos de uma geração denominada veteranos ou tradicionais nascidos entre 1925 e 1945, marcados pela segunda guerra mundial e grandes crises econômicas. Este grupo é mais rígido em função das dificuldades que viveram e dificilmente mostram problemas em respeitar regras. Seus principais valores são a família, trabalho e moral. Essa geração prefere a estabilidade e passam anos na mesma empresa.

 

 Os novos profissionais do mercado são os indivíduos da geração Y, profissionais com perfis individualistas, dinâmicos e com gosto por desafios, se não forem desafiados procuram um novo trabalho. Se motivam quando enxergam a possibilidade de desenvolver habilidades e experiências importantes para sua carreira profissional. Conhecidos também como geração internet nasceram entre 1980 e 2000, estão sempre conectados, pois se desenvolveram em meio a era da informação e avanços tecnológicos. Passamos pela geração baby bloomers nascidos entre 1950 e 1960, momento em que se destacam feminismo, os ideais de liberdade e os movimentos a favor dos negros e homossexuais. Em seguida, a geração X 1961 a 1979, indivíduos com maior preparo acadêmico e experiências internacionais, marcados pela busca por seus direitos e a escolha de produtos de qualidade. 

 

Hoje podemos encontrar as quatro gerações trabalhando juntas, cada uma com características distintas, o que teve poucas alterações foi a estrutura básica da rotina organizacional verticalizada, estrutura com maior rigidez, hierárquica, e ainda burocrática. Vem ganhando espaço e mostrando resultados a estrutura com visão sistêmica, comunicação, liderança com foco no engajamento. São estruturas que levam tempo para serem vistas, pois mexer em cultura é um trabalho árduo e de tempo.