Aprender, desaprender e aprender de novo
Aprendemos que o aprender é importante, duradouro e um feito. Desenvolvemos essa habilidade, na intuição e na necessidade, mas não apresentamos o mesmo comportamento para aprender de novo, o reaprender, pois isso nos exige desaprender, e desaprender causa desconforto, uma sensação de desconexão, de perda.
Se avaliarmos nesse contexto, esse movimento todo gera muita incerteza rumo ao desconhecido, e nem todas as pessoas estão preparadas e dispostas para isso. Aos que gostam da estabilidade, desaprender para aprender de novo não é algo a considerar, não é desejável. Aprender de novo é para os ousados, que se desafiam para crescer, assumem novos compromissos e criam por conta própria a maioria das oportunidades.
Para assumir o novo, precisamos desapegar, se sentir livres e motivados, e não acomodados na rotina que nos leva sempre para os mesmos resultados. Não há nada de errado nisso, mas fechar-se para o novo bloqueia a possibilidade de ver além da percepção atual, e confunde nossa sensação de conforto com algo duradouro.
Se você afirma com frequência que tem o desejo de crescer, se desenvolver profissionalmente, esteja disposto também a enfrentar mais riscos, a aprender o novo que nos conecta ao desconhecido e imprevisível, mas que abre o caminho necessário ao reconhecimento e para a realização pessoal.
Considere como um processo duradouro, como algo que está sempre por realizar, que não se acomoda e esteja disposto a enfrentar, com muita frequência, o desconhecido, pois é nele que encontramos muitos caminhos de sucesso.