Antifrágil ou resiliente?


Muito ouvimos, lemos e falamos sobre ser resiliente e estamos passando a falar sobre ser antifrágil. São termos com ideias diferentes mas semelhantes, a resiliência se refere à capacidade de voltar ao status quo após uma situação difícil, o antifrágil pode ser exemplificado à um músculo, quanto mais experiências tiver mais forte ele fica ou, é aquele que consegue melhorar e crescer mesmo em situações inesperadas, com mudanças e pressão. No livro “Antifrágil: Coisas que se beneficiam com o caos”, de 2012, Taleb fala que ser antifrágil é crescer e melhorar mesmo em situações improváveis e imprevisíveis, é ser mais do que resiliente. Isso se aplica no nosso dia a dia: ao sermos pressionados, podemos buscar o crescimento e desenvolvimento. Assim, a cada situação inesperada que acontece, o antifrágil sai ainda mais fortalecido. Essa característica está por trás de tudo que muda ao longo do tempo como a evolução e inovação tecnológica, ideias, revoluções, sucesso cultural e econômico, e podemos citar até mesmo a nossa própria existência. 

 

Percebemos a importância da antifragilidade em vários momentos das nossas vidas. Em cenários de incertezas, a resiliência pode ser uma boa saída, mas a antifragilidade pode nos levar além, ela vai nos fortalecer, estamos cada vez mais expostos a cenários incertos, tudo muda rapidamente e precisamos estar prontos para tantas mudanças. E mais do que estar preparados, precisamos nos adaptar e aproveitar as oportunidades que surgem para crescermos e nos desenvolvermos. 

 

A antifragilidade transforma a maneira que vemos o mundo, o que até então víamos como volátil e incerto passa a ser interpretado como a constante possibilidade de crescimento, mesmo que em meio a tantas incertezas.