Um time melhor 

A AMF de Marau já entrou em quadra quatro vezes neste ano. Garanto que não estou me precipitando ao afirmar que esse time é melhor que o do ano passado. Claro, sempre pode melhorar, mas o pouco que deu para ver já é suficiente para tal afirmativa. A cara desse time 2022 é mais jovem, metade do time foi renovado. Essa metade acrescentou velocidade, finalização e troca de passes rápida. Essas se tornaram a principal característica do time marauense. Será uma temporada melhor. Esperamos que passe bem distante da briga pelo rebaixamento e dê ao seu torcedor uma melhor na estima desde o começo. Porque vem sendo sina a AMF começar mal e depois se arrumar no decorrer da competição. Esse ano quem sabe a história seja outra.

Foi a feira e trouxe coisa boa

O Inter foi a feira e não trouxe itens de segunda, refugos do mercado. As movimentações foram interessantes. Trouxe mais ingredientes para temperar o insosso ataque colorado. Carlos Penã, Wanderson e Vitão. Todos vindos do futebol ucraniano e russo que estão paralisados em virtude da guerra travada entre os dois países. A FIFA abriu exceção e liberou os atletas a procurarem novos clubes. Inter teve uma boa análise de mercado e contratou bem sem precisar gastar muito, já que esses jogadores vêm pelo salário, não precisou desembolsar para adquirir os passes.

Reconstrução

O título gaúcho para o torcedor gremista veio em boa hora. Um afago ao tão machucado coração tricolor. Serve de inspiração para prosseguir a caminhada e ajudar o torcedor a se reconectar com o time tão criticado depois do descenso. O acesso a primeira divisão nacional não será um caminho cheio de flores. Talvez as flores sejam espinhosas. Tem que melhorar para subir. E mudar. O Grêmio jogou de forma mais marcadora os últimos jogos. Creio que é um modelo transitório, temporário. Roger gosta de futebol mais solto, com bola no pé. E isso deverá ser visto com o tempo. E espero que seja posto em prática, porque na segunda divisão quem vai querer se defender são os adversários do Grêmio como de praxe. Aí vem a necessidade do tricolor jogar mais para furar as retrancas.