ALEA JACTA EST!
COLUNA QUE ESCEVI EM 28.10.18. PENSO TER MANTIDO A COERÊNCIA.
Enfim, tudo está decidido para nós gaúchos em particular e para nós brasileiros em geral. Temos governador e temos presidente para o quadriênio 2019/2022. Por enquanto é festa para os vencedores, daqui a 65 dias termina a festa e começa a realidade.
Como estou escrevendo poucas horas depois de encerrado o pleito, não tenho dados oficiais, mas estou no prazo final de entregar a coluna ao Jornal, por isso pode haver falha em alguma informação. No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite é o novo governador. Tem conhecimento da triste realidade do Estado, mas sempre afirmou que sabe como fazer para resolver os problemas e impulsionar nosso Estado a um destino melhor. Vai pegar um estado com 8 bilhões de déficit, mas, quatro anos atrás este era de 25 bilhões e 500 milhões de reais.Torço para que ele se dê mal? Nem pensar, pois não sou louco e nem masoquista. Pelo contrário, quero que ele acerte todas as suas metas, pois é neste Estado que vivo e ademais agora ele é governador de todos os gaúchos. Boa administração governador Eduardo Leite.
E o Presidente do Brasil agora é Jair Messias Bolsonaro, aquele que as pesquisas sempre indicaram como vencedor. Há de se reconhecer que teve uma campanha bastante controversa, mas, que não foi diferente da do seu principal oponente, Fernando Haddad. Isto levou a campanha a um grau de rivalidade, que o ambiente ficou pesado demais, o que deixou muitos apreensivos. A votação deste 2º turno tornou-se um plebiscito, no sentido de se saber se o povo brasileiro queria ou não a continuação do petismo. A resposta, por enquanto, é que não. Mas, em política nada é definitivo. O morto de hoje, pode ser o ressuscitado de amanhã.
Escutei o primeiro pronunciamento oficial de Bolsonaro. Impressionou-me positivamente. Mas, por enquanto são palavras e que deverão se transformar em atos para a boa impressão continuar. Já a fala de Haddad, o candidato derrotado, prefiro nem comentar.
Enfim, “alea jacta est”, como disse César ao cruzar o Rio Rubicão: “a sorte está lançada”.