A morte de Deus
Visitei a Catedral de São Pedro em Genebra, na Suíça, numa quarta de manhã, às 10 h. Era exatamente o horário em que abria uma vez por semana. Era a Cátedra de Calvino, quando, no dia seguinte, o quebrou os vitrais dedicados a Maria e as imagens sacras. O templo ficou desfigurado. Neste Natal, será celebrada a primeira missa após os fatos narrados. Também em Kiev, outra Catedral São Pedro é devolvida pelo Governo russo, após setenta anos de comunismo. Houve um cansaço e um reencontro. Mas, um jovem suíço escreve: “ grande coisa, ainda dá valor a estas coisas! O Cristianismo já faliu”. Então, eu acrescento: quando eu tinha meus dezessete anos, nos Centros Acadêmicos, era comum a voz: “Deus já morreu!”. Era a flor do comunismo a desabrochar. Rezei no túmulo dos ateus na Rússia, na Polônia e do Nazismo alemão. E agora surge o capitalismo europeu que solta o grito: “Cristo morreu!”. E o Papa Francisco chama os jovens do mundo: “vamos ao encontro mundial da Juventude em Portugal 2023, gritar e vibrar Cristo vive! Ressuscitou!”. Não uma ideia, nem uma doutrina, nem uma igreja, mas uma pessoa, capaz de carregar sua cruz e nela morrer. Nos mesmos ombros em que carregou sua cruz, ele carrega a ti também. Basta se encontrar, cruzar o olhar e nos marca para sempre. O homem não mata o que é de Deus. Peregrinei ao túmulo de Jesus, o abracei, como se abraçasse o próprio ressuscitado e roguei por todos, para que não nos deixasse na morte, mas seu toque em nós nos ressuscitasse e a todos o que o rejeitaram. O Cristianismo cresce todos os anos 1,17 % na humanidade. Nele está a vida. ELE RESSUSCITOU e nunca mais morrerá. Ele vive e é a vida do amor, a força da caridade, a luz do caminho. E todo ano o mundo se alegra no seu Natal Humano.