Diante a uma realidade marcada por agendas lotadas e pais ocupados, é importante observar como fica a realidade dos filhos. Existem muitos casos em que crianças e principalmente adolescentes têm a liberdade de acesso às redes e programas variados.

Importante salientar que existem muitas séries e desenhos não apropriados, com cenas de violência, que causam impacto negativo em nossas vidas, principalmente nas crianças em desenvolvimento e em período de aprendizagem. A agressividade, níveis elevados de ansiedade e insegurança são os principais comportamentos apresentados e podem ser observados em diversas situações, desde o brincar até nos gestos e fala. Uma das formas de aprender está nas relações sociais, ou seja, no comportamento das pessoas que a criança convive e a cultura delas. Com isso, é importante observar qual é a rotina da família, o que assistem e quais são as brincadeiras.

Limitar conteúdos por idade é fundamental e, para isso, o diálogo é a palavra-chave. Os pais ou cuidadores devem manter a comunicação com a criança, explicando qual é o motivo pelo qual pode ou não assistir aquele programa. É permitido muitos conteúdos, mas, apesar de permitido para a idade, é importante “estar de olho”. Muitos desenhos animados estão camuflados de significados agressivos e de comportamentos inadequados ao desenvolvimento infantil. Salientar e configurar as redes com a restrição de visualização por classificação etária é um limite importante. A criança necessita aprender a lidar com as frustrações para chegar à vida adulta fortalecida, sabendo lidar com os “nãos”. Para o desenvolvimento emocional adequado de uma criança, o afeto e os limites são fundamentais!

Aos pais, fica o alerta da supervisão dos meios eletrônicos que seus filhos utilizam e o que é acessado. Muito cuidado com a classificação de faixa etária do que é visto em família.